Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides Official Trailer

Author: Vicky D. / Etiquetas: , ,


Ansiosa por rever o meu Jack Sparrow!!! hehehe

The Tourist Movie Trailer Official (HD)

Author: Vicky D. / Etiquetas:


O filme está excelente!!! Johnny *.*

You Found Me (eighth chapter - part 2)

Author: Vicky D. / Etiquetas:

Capítulo 8 – Outra forma de ver (Parte 2)
Metemo-nos a jogar um jogo de corridas de carros. O puto está-me a dar uma abada, não pode!
- Vai passear, Derek! - pumb! E lá vai porta… Esta família tem um problema de controlo de força em momentos de raiva.
- Jasmin! ouviu-se do lado de fora da casa… Passados uns segundos Nala apareceu à entrada da cozinha - Vou ver o que se passa. Jasmin? – e subiu as escadas. Tlim Tlim - e a campainha tocou. Isto está bastante agitado por estas bandas…
E agora o que faço? Fico aqui ou abro a porta?

- Isto acontece muitas vezes. – John falou algo que não entendi.

- O quê puto?
- A Jasmin e o namorado chateiam-se, ela grita com ele, algumas vezes ele também grita, ela fecha-lhe a porta na cara e vai chorar para o quarto. No dia a seguir já estão bem.
- Então quem está à porta é ele?
- É possível. Ele costuma demorar a ir-se embora. De vez em quando toca à campainha para fazer as pazes mais cedo.Tlim Tlim Tlim Tlim
- Bem talvez seja melhor abrir-lhe a porta. Não saias daqui. – dirigi-me à porta e abri-a. Um matulão, um pouco mais baixo que eu, com estilo de capitão de equipa, analisava-me do lado de fora. Ao contrário da tia, Jasmin andava com um gajo da equipa do liceu. Era irónico. O que Roger pensará disto?
- Queria falar com a Jasmin.
- Acho que não é a melhor altura.
- E quem és tu?
– hmm, desconfiado.
- Jared. Muito prazer. – e estendi-lhe a mão. Ele apertou-a.
- Derek. Tu não moras aqui. – era uma afirmação, não uma pergunta. Devia estar a analisar se andava de olho na miúda dele. Afinal, ele devia de rondar os 18, eu apenas tinha 5 a mais. Mas acho que não faço o estilo da Jasmin. Acho que já nem o da tia faço, quanto fará. ­
- Não. Sou…
- o que é que eu sou? Já fui melhor amigo, agora não sei – um amigo da tia dela.
- Jared?
­– Nala apareceu atrás de mim – deixa estar que eu resolvo. Leva os gémeos para a cozinha se faz favor. O jantar está praticamente pronto.
- Hm, okei!
– é melhor não contrariar, está com cara de poucos amigos. Fui chamar os putos. Mas gostava de saber o que é que se passava. Será que ele passou dos limites desta vez? Bem, é melhor esquecer. Se a Nala quiser conta-te. Ou não. Vocês já não têm a mesma relação que tinham há 7 anos, lembras-te?! Pois. É melhor concentrar-me nos meus problemas. – Ei puto. Guarda o jogo, depois continuamos. A tua tia mandou-nos para a cozinha. Anda Anastacia. – para irmos para a cozinha tivemos de passar pelo hall, Nala já não estava à entrada, a porta estava encostada. A curiosidade foi mais forte e abri um pouco da porta. Espreitei lá para fora e vi o matulão de braços cruzados e Nala a falar com uma cara furiosa, estava a controlar-se para não gritar. Voltei a encostar a porta, se ela me visse podia perder o controlo. Fiquei sozinho com os gémeos na cozinha. Era um pouco esquisito e constrangedor ter duas crianças a olhar-me fixamente
.
- Bem… então andam na primária né? – que conversa é que se tem com cachopos de 6 anos? Não sei.
- Hmm hmm. – confirmou o Johnny.
- Entrámos este ano.
- É bem.
– Nala estava a demorar
-se. Fora que a fome também já estava a apertar e o cheiro que pairava era bastante bom. – Então… e… hmm – pensa nalguma coisa para dizer. – Que filmes é que gostam? – boa filmes… tas mesmo mal… crianças de 6 anos só vêm bonecos.
- Eu gosto da Cinderela, A Bela e o Monstro, A Bela Adormecida, Wall.e, Bolt… e muitos mais…
- E tu John?
- Eu gosto mais do filme dos Pokemon, o Shrek, o Panda do Kung Fu, também gosto do Papuça e Dentuça e do Rei Leão e mais uns quantos… Mas prefiro animes. Dragonball, Pokemon, Naruto, Yu-gi-oh…
- Estou a perceber. Tu és parecida com a tua tia, Anastacia. Quando eu a conheci ela adorava os desenhos da Disney. Agora não sei…
- acho que ela não mudou assim tanto, mas 6 anos é muito tempo. Os gostos das pessoas costumam mudar, a maneira de pensar, a forma como se vive. Seria normal que Nala já não idolatrasse a Disney como antigamente. Mas não sei, já não a conheço como conhecia… Acho que também nunca a cheguei a conhecer completamente. Sabia os gostos dela, pelo menos maioria – ela era capaz de surpreender algumas vezes, era capaz de adivinhar a sua rotina, mas em termos de sentimentos era indecifrável. Tenho quase a certeza que muita da alegria que transmitia era uma máscara, uma camuflagem para o que realmente sentia. Algo que ela precisava de fazer para perceberem que estava bem, que tinha ultrapassado o passado. Assisti a algumas recaídas, alturas de quase depressão, em que chorava, enrolava-se numa bola, culpava-se do que tinha acontecido, envolvia-se numa tristeza bastante profunda. Deixava uma pessoa sem capacidades de reacção, sem saber o que fazer para a ajudar. Mas ela era forte e conseguia lutar contra tudo, pondo um sorriso no final. Acabei por nunca a conseguir entender, contudo ela tornava-se algumas vezes transparente. Apesar da camuflagem que usava e nunca transparecer tristeza, depressão e dor. Pânico, preocupação e fúria era sentimentos que lhe conseguia interpretar bem. ­
- Assunto resolvido. Bem, em parte.
– apesar de tudo a força dela era inquebrável, e fosse o que fosse que tenha acontecido lá fora e com a Jasmin, apareceu aqui com um sorriso na cara – Vamos jantar? Cálculo que estejam com fome. – dirigiu-se ao fogão. Nunca reparei como ficava sexy a fazer comida… Jared, não sigas esse caminho de pensamentos! Pelo menos não com crianças ao pé. – Vou só levar a comida à Jasmin, que ela não quer comer, e buscar os mais canitos. Volto já, já! – e voltou a sair. Tão depressa como entrou, saiu. Como sempre. Rápida em tudo que faz.
- Bem, ainda não é hoje que comemos. Hehe…
- Ah, já estamos habituados. O papá muitas vezes chega tarde e quando é o jantar de família temos de esperar por ele. Quando o Drew chora também demoramos para jantar.
- Ou quando a Jasmin se chateia com Drek, como hoje, alguém tem que ir falar com ela. Então demoramos para jantar.
- Nesta casa não existem horários. Praticamente só temos hora fixa para sair.
– Nala entrou na cozinha com Andrew ao colo – Eu agora nem para sair tenho. Só quem trabalha e tem aulas é que tem. – sorriu. O meu coração sofreu mais um baque. Colocou Andrew na cadeirinha. – O Fred vai ficar em casa de um amigo, a Kiki está na reunião e o Roger vai lá ter, por isso eles não voltam hoje. Então somos só nós 6.
- Mais sobra para mim.
- O teu grande apetite não mudou nada?
- Mudou, ficou maior.
– ela riu-se.
- Então ainda bem que fiz comida para um batalhão, porque aí os gémeos parecem crias de urso.
- Então, vais dizer o que é a tua especialidade actual ou vou ter que descobrir?
– lançou-me o seu sorriso doce. Há tanto tempo que não via aquele sorriso. O sorriso que a faz parecer uma menina. Aproximou-se da bancada.
- Tchana! Apresento-vos… - colocou uma travessa em cima da mesa Massa à bolonhesa… de la tigresa. – Tigresa? - Não perguntes. O nome foi dado pelo pessoal. – nem cheguei a fazer a pergunta verbalmente, acho que a cara de confusão explicou tudo, ou melhor, é a Nala. Já me tinha desabituado à forma como interpreta as pessoas.
- Mas o rolo de carne continua a ser uma especialidade tua né?
– quando comi pela primeira vez o rolo de carne que ela faz, juro que fui ao céu e vim. Nenhum que tenha comido até aquela altura, e que comi até agora se compara aquele rolo de carne.
.

Flashback
- Hei tolo! -
Nala apareceu vinda do cacifo.
- Olha a leoazinha! – de repente ficou tensa.
- Já te pedi para não me chamares isso.
- Pois, desculpa.
- Estás sempre a pedir desculpa. Desculpas não se pedem, evitam-se.
– lançou-me o seu sorriso doce e eu sorri de volta – Bem, queria perguntar-te, se queres ir jantar lá a casa? É a especialidade da casa. Supostamente jantamos todos hoje e ofereci-me para cozinhar.
- E a especialidade é tua mesmo?
- Bem, é a minha especialidade, mas também é a da minha irmã. Digamos que é uma receita de família. A Kiki ainda chegou a aprender com a minha mãe, eu não tive essa oportunidade.
– a tristeza começou a apoderar-se dela, mas de repente voltou a ficar alegre – Então aprendi com a Kiki. Sou a aprendiz de cozinha dela. As primeiras refeições que aprendi foram as receitas de família. Ou melhor as receitas modificadas pela família, porque se formos a ver são coisas normais apenas têm algumas características a mais ou diferentes.
- Hmm…
- Vais?
– fez uma cara de cachorrinho abandonado - Vá lá! – quem é que podia dizer não aquela carinha? Bem até que podia não ir, mas conhecendo-a já o pouco que a conheço ela vingar-se-ia de alguma forma.
- Claro…
- Yay! 

- É só deixares-me ligar para a morgue a avisar que é provável que lá apareça hoje como cliente…
- Ahah que engraçadinho… -.- Só por causa disso devia de envenenar o teu prato muahahahaha
- Naaaa… Não eras capaz de fazer isso.
- Tens a certeza?
– fez um olhar de “não fales do que não sabes” e virou-me costas, seguindo caminho.
- Nala! Estavas a gozar né?
– ela parou, virou-se e fez um movimento de ombros, voltou a seguir caminho e começou a rir-se, corri atrás dela – Sabes que eu estava a brincar maninha, de certeza que vou amar a comida que fazes.
- Sim claro, o que vale é que só sabes brincar…
- Vá, não fiques chateada. És a melhor maninha do mundo. E sinto-me lisonjeado por me convidares a ir jantar a tua casa comida feita por ti.
- Seu graxista!
- Não é graxa, é verdade.
- Sim, sim. Engana a pobrezinha… Graxista! Vou-te buscar por volta das 8... da noite! Tenho de ir para aula.
– começou a caminhar em direcção à sua sala.
- És a mana mais linda de Miami!
- ela riu-se, continuando a andar.
- Graxista! – gritou de costas para mim – Ei Maggie! – e seguiu para a aula. Fiz o mesmo e fui para a minha. Hora da sesta!


Segui logo para casa no fim das aulas. Cheguei e como sempre… Ninguém em casa. A minha irmã devia estar em casa do namorado, a minha madrasta a esbanjar o dinheiro que o meu pai estava a ganhar neste momento. Fui directamente para o meu quarto. Atirei a mochila para um canto do quarto, despi-me e fui tomar um duche. A água fresca serviu para me refrescar, para reflectir… Era como se tivesse a extrair todas as impurezas presentes em mim. Fechei os olhos e deixei a água escorrer. Perdi a noção do tempo, pois quando dei por mim a campainha estava a tocar. E tocava, e tocava… Fosse quem fosse estava impaciente. Desliguei a água, saí e enrolei uma toalha à volta da cintura.
- Já vai! – e a campainha continuava a tocar – Aguentem os cavalos, porra! – lá cheguei à porta e quando a abri ­– Nala? Já? Ainda não são 8, pois não? – olhou para mim com um ar um pouco desnorteado, mas depois o quer que estava a pensar antes voltou-lhe à cabeça.
- Desculpa vir assim… Uma hora mais cedo… - olhei bem para ela e reparei que estava a tremer e praticamente quase a chorar.
- O que aconteceu? Estás a tremer!
– todo o controlo que ela estava a ter até ao momento, transformou-se em pó, agarrou-se a mim com uma intensidade e desabou a chorar – Baixinha! Está tudo bem, acalma-te. Anda sentar-te. – levei-a para a sala. – Senta-te e deixa-te estar aí, enquanto eu vou vestir qualquer coisa e buscar-te um copo de água. – sentei-a no sofá e fui ao quarto. Vesti a primeira roupa que encontrei e fui à cozinha preparar um copo de água com açúcar. Quando voltei à sala, Nala estava enroscada numa bola. Encolhida no sofá a balançar-se para a frente e para trás. – Toma. Bebe.
- Ob.. obrigada.
– continuava a tremer e com lágrimas dos olhos. Decidi sentar-me ao seu lado e esperar que se acalma-se. Passado um bocado já parecia mais calma.
- Queres contar-me o que aconteceu? – perguntei. Ela pareceu ponderar, debater-se se havia de falar ou não.
- Ah. Não é nada de especial… - engoliu em seco – apenas eu e a minha mania das perseguições. Tenho de deixar de ver tantos filmes. – e mostrou um pequeno sorriso.
- Tens a certeza? Não parecia só uma mania. – na realidade mais parecia um grande ataque de pânico, como se um bicho de sete cabeças tivesse atrás dela… 

- Acredita é uma mania. A minha mente muito produtiva.
- Bem, ok. Sabes que se quiseres contar-me algo, estás à vontade…
- Sim, claro. Eu sei.
– Pareceu que estava a ponderar, mas nada disse. A sua face suavizou. – Bem, desculpa por aparecer assim tão cedo… Se quiseres posso… - levantou-se e olhou pela janela ­– sair e voltar mesmo às oito. – aquilo apanhou-me desprevenido, bem a situação toda apanhou.
- Hmm, não. Deixa-te estar.
- Não, a sério. Ainda tenho de acabar umas compras.
– parecia determinada, contudo notava-se uma pequena hesitação. Agora a questão está em sair daqui ou em sair daqui sozinha?
- Não, imagina se tens outro ataq… se essa mania de perseguição te dá outra vez. – era melhor dizer a sua versão… - Aguenta um pouco, que eu vou só arrumar umas cenas e saio contigo.
- Mesmo? Não te quero incomodar. Podes ter algo para fazer até à hora que combinámos.
- Não. Não está ninguém em casa
– ficou tensa quando disse isso - por isso não há nada para fazer. E assim ajudo-te a fazeres as compras.
- Hmm, está bem então. Se insistes.
- Espera aqui, que volto já.
- Ok.
– deixei-a na sala, enquanto fui ao quarto acabar de me vestir e arrumar um pouco um quarto. Não cheguei a demorar 10 minutos. Quando voltei à sala, Nala permanecia de pé. Estava a olhar fixamente pela janela, meio que em transe. Algo se passou, isso o meu instinto dizia. Mas não a podia obrigar a dizer o que era. Com o tempo ela de certeza que acabava por falar.
- Bem, podemos ir.
Ela pareceu sair do transe, depois de ouvir a minha voz.
- Han? Ah, sim claro. Vamos.
– dirigiu-se ao sofá para pegar o casaco. Quando é que ela o tinha tirado? Bem, não interessa. – Tenho o carro estacionado em frente à tua porta.
- Ok. Então bora lá! ­
– caminhámos para a porta. Ela ainda estava em baixo, precisava de fazer alguma coisa para a animar. – Bem, espero que essas compras envolvam lojas de lingerie… - boa, ela riu-se.
- Infelizmente para ti, não preciso de ir a nenhuma loja de lingerie. Mas podemos passar pelas montras se quiseres.
- Oh, as montras não servem para grande coisa. Lá dentro sempre podia ver algo de interessante…
- Tarado!
– disse ao sair de dentro de casa.

- Um bocado.
– quando saímos de minha casa, reparei que ela tinha o carro em cima do passeio muito mal estacionado. Como se tivesse feito aquilo a correr… Era melhor não dizer nada.
- Às vezes não tenho paciência para estacionar correctamente. – explicou, como se tivesse lido os meus pensamentos. De vez em quando conseguia ser um pouco assustador a forma como Nala conseguia ler uma pessoa. Entrámos no carro e Nala conduziu em direcção ao centro comercial.

Passado hora e meia já estávamos em casa de Nala.
Ela mandou-me esperar na sala, enquanto cozinhava. Ainda não estava ninguém em casa, o que se reflectia no silêncio que se sentia. Estava a ver um documentário sobre os nazis, quando de repente ouço o som de panelas a bater no chão. Levantei-me e fui até à cozinha.
- Nala, está tu..
– tabuleiros e panelas estavam caídos no chão e a comida toda espalhada. Nala estava parada de joelhos. – Nala, estás bem? – ela olhou para mim. Esteve assim um bocado e depois voltou a olhar para o chão. Levantou-se.
- Estou óptima. Apenas sou uma grande desastrada… - dirigiu-se a uma porta, devia ser a despensa ou algo assim. Saiu de lá com uma vassoura e uma esfregona – Agora tenho de arrumar isto tudo e voltar a fazer o jantar. Nada de mais…
- Eu ajudo-te a limpar… Passa-me a esfregona.
– ela mandou-me a esfregona para as mãos.
- Tens um balde junto à porta no exterior. Eu vou varrer isto… - quando me virei para ir buscar o balde, senti um puxão no braço. Voltei-me de novo para Nala. – Por favor não comentes isto no jantar, nem o que se passou à bocado. – olhou-me muito seriamente.
- Claro, como quiseres.
– era estranho, se não era nada demais porque é que não quereria que a irmã soubesse? Que Nala era estranha já todos na escola tínhamos percebido, mas isto chegava a ser assustador.
- Obrigado.
– a expressão dela suavizou e voltou-se para a vassoura começando a limpar o chão. Dirige-me à porta para ir buscar o balde para lavar o chão. Limpámos tudo em meia hora. Nala mandou-me de volta para a sala, dizendo que o jantar para mim era surpresa e que o conseguia fazer sozinha. “Fora que só me ias atrapalhar e tenho meia hora para fazer tudo”. Christina e o marido chegavam por volta das nove e meia, depois de irem buscar a cachopada toda e Nala queria ter tudo pronto nessa altura. Sentei-me no sofá e comecei a fazer zapping com o comando da TV. Passados uns quantos minutos Nala apareceu vinda da cozinha.
- Está quase pronto. Agora é esperar que o casalinho chegue com as crias.
- tive de me rir com a forma como ela fala dos sobrinhos…
- Ok. Então senta-te um bocado aqui e descansa.
- A dar-me ordens… Mas quem é mais velho aqui han?
– disse sentando-se ao meu lado.
- Não reclames que sentaste-te.
- Não por que tu disseste mas porque quero ver a Buffy.
– tirou-me o comando das mãos e mudou de canal. E estava mesmo a começar Buffy. Sinceramente, não sabia como é que ela diz que não consegue ver filmes de terror, mas séries assim esquisitas já consegue. A mente dela é mesmo um enigma. Ainda o episódio ia a meio quando se houve barulho da porta da entrada.

- Leoa, chegámos!

- Aí vem a catástrofe. –
Nala sussurrou-me.
- Titi! Titi!
oh meu, onde me vim meter? Duas crianças vieram a correr até Nala e saltaram para cima dela.
- Então pequenos, como foi o vosso dia?
- Eu apendi fazer iões de papel…
- iões? Mas…
- Aviões Fred? – Nala perguntou. Ah assim fazia mais sentido.
- Sim, os grandes pássaros que andam no céu. Brrum. – e começou a andar em círculos.
- Eu fiz um ditado sem erros, tia.
-
Muito bem Jasmin. E digam-me estão com fome?
- Sim!
– gritaram os dois em uníssono. Meu, até coro faziam…
- Então vão para a cozinha e sentem-se, ok? Já vou por comida nos vossos pratos.

- Ok, tia! – disseram outra vez em conjunto. E desataram a correr para a cozinha. Nala começou a rir-se e ouvi duas gargalhas vindas do corredor.
- Hei, leoa. Já meteste as pestes sossegadas. Tens uma rapidez.
- Roger… -
 Kiki  apareceu por detrás de Roger.
- O que é? Ela faz algo em 5 minutos, que tu fazes em 10, mor.
- Roger! – e levou um estalo no ombro.
- Hei pombinhos. Não se chateiem. Também têm comida à vossa espera.
– e ficaram ambos bastante sorridentes.
- O que é que faríamos sem ti, leoa?
- Provavelmente morrias à fome, Roger.
– eu ri-me com Nala, Roger fazia um esforço para não rir, mas a irmã de Nala não tinha achado grande piada. - Estava a brincar, Kiki.
- Ah bom. Eu cozinho tão bem como tu. Contudo ele acabaria era por passar uns dias de fome…
- e aí riram-se todos.
- Bem, como o jantar está à espera. E também os canitos. Vou só passar às apresentações para irmos comer. Roger, Kiki este é o Jared. J, como deves ter reparado estes são a minha querida irmã, Christina e o meu querido cunhado, Roger.
- Prazer.
– disse aos dois.
- Leoa, em tão pouco tempo arranjaste logo um namorado…
- Roger, ele é um amigo.
- Estava a brincar, sê bem-vindo Jared.
– e deu-me um aperto de mão.
- Não ligues ao que o meu marido dizer, Jared. Ele é um pouco parvo. Muito prazer.
- Mas tu gostas, querida.
- Se não gostasse eras um divorciado com dois filhos, bebé.
- Que má!
– agarrou-a e deu-lhe um grande beijo.
- Hei coelhos! Estão a pôr o Jared desconfortável. Para a cozinha. Comer. – eles olharam-na. – Comida! Não um ao outro. – e começaram outra vez a rirem-se. – Anda J.Chegámos à cozinha, sentámo-nos e esperámos que Nala mete-se o jantar em cima da mesa.
- Tchana! Rolo de carne, especialidade da casa.
- Viva!
– disseram pais e filhos em uníssono. Até parecia planeado.
- Eles dizem sempre isto. Não ligues.- como eu digo, até parece que ela lê pensamentos. – Agora, para o Jared confirmar que eu não envenenei a comida, vocês 4 vão comer um bocado todos antes do J começar a comer. – eles concordaram. Meteram rolo para o prato e todos comeram um bocado. Esperámos um momento. – J, estás convencido que não meti veneno no rolo?

- Acho que sim.
- Então estás à vontade para comer.
– ela meteu-me um bocado no prato. Peguei no garfo e provei. Nala olhava-me em expectativa. Meu Deus! Fui ao céu e vim! Isto é delicioso. Crocante, doce, saboroso... Nem tenho palavras para definir.
- Isto é fantástico, Nala. Devias de ir para chef… É o melhor rolo de carne que comi até aos dias de hoje.
- Passei na prova?
- Passaste e com a nota máxima.
– todos se riram e continuámos a jantar. Conversando e comendo.
Fim do flashback


Foi uma noite boa. Fiquei a conhecer a família de Nala e eles aceitaram-me bem. Mais tarde Nala contou-me o que realmente se passou naquele dia antes do jantar. E estava muito longe do que poderia imaginar…
- Claro que é. Especialidades serão sempre especialidades. Só que já não está no topo da lista. Agora cala-te e prova. – Nala ficava sempre ansiosa pela crítica das pessoas ao seu trabalho. Fiz o mesmo que há 8 anos atrás. Peguei no garfo e provei. Gozando um pouco com a expectativa de Nala. Mastiguei, saboreei. Era realmente boa. Diferente de algo daqui. – Então? – fingi ponderar mais um pouco.
- Hmm… É – fiz uma careta, mas depois sorri – delicioso! Eu acho que devias ter ido para chef. Consegues cozinhar qualquer coisa…
- Não faz o meu estilo. Mas ainda bem que gostaste.
– sentou-se e começou a comer. Enquanto comíamos Nala dava papa a Andrew, o que tinha bastante piada quando ele se lambuzava todo… O jantar foi pacífico. No final, Nala levou o canito para cima e nós, restantes 4, fomos para a sala.
- Bem o que é que os meninos querem fazer? – Nala apareceu. Ninguém respondeu. – Bem, com tantas propostas dessas não sei se temos tempo para tudo. Assim vamos ver um filme. – os putos gritaram de alegria. – Que vai ser, deixem-me pensar, hmm… O Rei Leão 3. – e mostrou o dvd. Tive de me rir. Ela não deixava aqueles filmes por nada.
- E porquê o 3?- perguntei.
- Não me apetece chorar. Por isso vais ter de te aguentar com o Timom e o Pumba… 

- Acho que sobrevivo. – ela colocou o filme no leitor e veio sentar-se no sofá. Contudo as pestinhas sentaram-se no meio de nós. Desmancha-prazeres. Jared, controla-te.
Vimos o filme e só se ouviam gargalhadas. Aquele par era sempre uma comédia. Reparei que a Dawn foi a primeira a adormecer e depois John, só Anastacia é que ainda se mantinha acordada. Mas a muito esforço. Quando o filme acabou, Nala pegou Dawn ao colo e pediu-me para agarrar em John. Anastacia ainda ia pelos próprios pés. Chegámos ao quarto coloquei o puto na cama e Nala disse para ir andando para a sala. Foi o que fiz. Voltei a sentar-me no sofá. Passado um bocado Nala apareceu.
- Bem, como inicialmente éramos para ir ao cinema ver um filme de terror, pensei que podíamos ver um aqui. Não é uma estreia, mas nada como rever os antigos. – tirou um dvd de trás das costas Nosferatu.Fiz uma pausa, deixando-a na expectativa. - Parece-me bem.

- Então vamos lá. – colocou o dvd e sentou-se no sofá a meu lado.

Imagem do Dia

Author: Vicky D. / Etiquetas:

Peace and Love!

Com tecnologia do Blogger.