Inspiração...

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A vida é uma corrida de obstáculos.

A meta é a felicidade conjunta com os objectivos que cada um tem.

Para se chegar à meta tem de se ultrapassar os obstáculos.

Se caíres num, ficas por aí.

Se tropeçares num, ele cair mas prosseguires, mais tarde terás consequências.

Se te desviares dele, indo à volta, és desclassificado, apanhando logo com as consequências.

Se ultrapassares todos correctamente, chegas à meta com benefícios.

Por isso sempre que te aparecerem obstáculos, ultrapassa-os dando-lhes a volta por cima!

Verás que no final serás recompensado.

You Found Me (capa)

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Um wallpaper que fiz como capa para a minha históriazinha. :)

Kimi ni Todoke

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O meu último vício!! <3
Adorei a história e os desenhos!!!

Aconselho!! :)

Red - the two best scenes

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As duas melhores cenas do filme! xD

Tim Burton's Corpse Bride - Remains Of The Day

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One of my favourite movies!!
Go Tim!!

Música do momento - Rise Above 1 (Reeve Carney feat. Bono and The Edge)

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And you said rise above
Open your eyes up
And you said rise above
I can't
I can't

How long will it take
Before these feelings go away?
How much longer do I wait
And are there any real answersAnyway?
Your silence in a crowded room
Louder than the loudest tuneI hang on every word

And you said rise above
Open your eyes up
And you said rise above
I can't
I can't

I miss you and everything
I was too fast traveling
To take you in, I know
But silence is no crime
Just wish could hear you fill it up one more time
Yeah, I know what you'd say to me
Exactly what you'd say to meI still hang on every word

And you said rise above
Open your eyes up
And you said rise above
Yourself

In a time of treason
Is there time for trust
When there's no them, only us
Is there time for reason
Has your heart had enough?
Is there time to let go
And rise above

And you said rise above
Open your eyes to love
And you said rise above
Yourself

Imagem do Dia

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Nhamy!!

Toploader - Dancing in The Moonlight

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Para alguma coisa os MCA serviram. Para me dar conhecimento desta música, fica na cabeça! xD

TORMENT by Lauren Kate

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A minha próxima aquisição, claro que só quando for publicado! xD

Dr. Dre - I Need A Doctor (Explicit) ft. Eminem, Skylar Grey

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One of my favorites!! =D

Predadores da Noite

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One of my favorites sagas!!!
LOVE <3

THE TWILIGHT SAGA: BREAKING DAWN Part 1 - Teaser Trailer

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GOD!!!! estou ansiosa para ver !!!! *.*

Imagem do Dia

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A minha homenagem à nova aventura do jack!!

Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides

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ADOREI!!! duas vezes ao cine para vê-lo e talvez vá uma terceira xD


(sim muitas pessoas vão criticá-lo, vão achar que podia ser melhor, blablabla... e sim, não era necessário estar em 3D, mas mesmo assim está muito fixe!!!)

Queima das Fitas!!

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Pareço um zombie a andar!

Estou tão morta dos pés e da voz!!

Ser Estudante de Coimbra é altamente, a Queima é altamente, contudo são necessários sacrifícios xD

Viva Coimbra!!!!

1ºano 2010/2011

Vasco Palmeirim - A Carta de Condução de Nuno Markl

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Adoro este homem!
Tenho de agradecer a uma amiga minha por me ter mostrado quão fixe é a Rádio Comercial! xD

Imagem do Dia

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So cuteee!!! *.*

My Chemical Romance - I Don't Love You (Music Video) HD 720p

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Há anos que não ouvia MCR!!
É tão bom recordar os velhos tempos... xD

Das melhores bandas! <3

The Lion King - Be Prepared

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Das melhores musicas!!

Lion King em 3D

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Que tal??!! xD

Grey's Anatomy 7x18 - The Cast Singing "How to Save a Life" during Calli...

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Melhor episódio de sempre!!

Lindos a cantar How to Save a Life dos The Fray...
Hino da série, in my opinion xD

Marmalade Boy - Opening 2 - Portugal

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Aqui está o motivo de aos 6 anos acordar as 6 da manhã para ir ver SIC!!!

Marmalade Boy *.*
LINDO!!!

Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides Official Trailer

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Ansiosa por rever o meu Jack Sparrow!!! hehehe

The Tourist Movie Trailer Official (HD)

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O filme está excelente!!! Johnny *.*

You Found Me (eighth chapter - part 2)

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Capítulo 8 – Outra forma de ver (Parte 2)
Metemo-nos a jogar um jogo de corridas de carros. O puto está-me a dar uma abada, não pode!
- Vai passear, Derek! - pumb! E lá vai porta… Esta família tem um problema de controlo de força em momentos de raiva.
- Jasmin! ouviu-se do lado de fora da casa… Passados uns segundos Nala apareceu à entrada da cozinha - Vou ver o que se passa. Jasmin? – e subiu as escadas. Tlim Tlim - e a campainha tocou. Isto está bastante agitado por estas bandas…
E agora o que faço? Fico aqui ou abro a porta?

- Isto acontece muitas vezes. – John falou algo que não entendi.

- O quê puto?
- A Jasmin e o namorado chateiam-se, ela grita com ele, algumas vezes ele também grita, ela fecha-lhe a porta na cara e vai chorar para o quarto. No dia a seguir já estão bem.
- Então quem está à porta é ele?
- É possível. Ele costuma demorar a ir-se embora. De vez em quando toca à campainha para fazer as pazes mais cedo.Tlim Tlim Tlim Tlim
- Bem talvez seja melhor abrir-lhe a porta. Não saias daqui. – dirigi-me à porta e abri-a. Um matulão, um pouco mais baixo que eu, com estilo de capitão de equipa, analisava-me do lado de fora. Ao contrário da tia, Jasmin andava com um gajo da equipa do liceu. Era irónico. O que Roger pensará disto?
- Queria falar com a Jasmin.
- Acho que não é a melhor altura.
- E quem és tu?
– hmm, desconfiado.
- Jared. Muito prazer. – e estendi-lhe a mão. Ele apertou-a.
- Derek. Tu não moras aqui. – era uma afirmação, não uma pergunta. Devia estar a analisar se andava de olho na miúda dele. Afinal, ele devia de rondar os 18, eu apenas tinha 5 a mais. Mas acho que não faço o estilo da Jasmin. Acho que já nem o da tia faço, quanto fará. ­
- Não. Sou…
- o que é que eu sou? Já fui melhor amigo, agora não sei – um amigo da tia dela.
- Jared?
­– Nala apareceu atrás de mim – deixa estar que eu resolvo. Leva os gémeos para a cozinha se faz favor. O jantar está praticamente pronto.
- Hm, okei!
– é melhor não contrariar, está com cara de poucos amigos. Fui chamar os putos. Mas gostava de saber o que é que se passava. Será que ele passou dos limites desta vez? Bem, é melhor esquecer. Se a Nala quiser conta-te. Ou não. Vocês já não têm a mesma relação que tinham há 7 anos, lembras-te?! Pois. É melhor concentrar-me nos meus problemas. – Ei puto. Guarda o jogo, depois continuamos. A tua tia mandou-nos para a cozinha. Anda Anastacia. – para irmos para a cozinha tivemos de passar pelo hall, Nala já não estava à entrada, a porta estava encostada. A curiosidade foi mais forte e abri um pouco da porta. Espreitei lá para fora e vi o matulão de braços cruzados e Nala a falar com uma cara furiosa, estava a controlar-se para não gritar. Voltei a encostar a porta, se ela me visse podia perder o controlo. Fiquei sozinho com os gémeos na cozinha. Era um pouco esquisito e constrangedor ter duas crianças a olhar-me fixamente
.
- Bem… então andam na primária né? – que conversa é que se tem com cachopos de 6 anos? Não sei.
- Hmm hmm. – confirmou o Johnny.
- Entrámos este ano.
- É bem.
– Nala estava a demorar
-se. Fora que a fome também já estava a apertar e o cheiro que pairava era bastante bom. – Então… e… hmm – pensa nalguma coisa para dizer. – Que filmes é que gostam? – boa filmes… tas mesmo mal… crianças de 6 anos só vêm bonecos.
- Eu gosto da Cinderela, A Bela e o Monstro, A Bela Adormecida, Wall.e, Bolt… e muitos mais…
- E tu John?
- Eu gosto mais do filme dos Pokemon, o Shrek, o Panda do Kung Fu, também gosto do Papuça e Dentuça e do Rei Leão e mais uns quantos… Mas prefiro animes. Dragonball, Pokemon, Naruto, Yu-gi-oh…
- Estou a perceber. Tu és parecida com a tua tia, Anastacia. Quando eu a conheci ela adorava os desenhos da Disney. Agora não sei…
- acho que ela não mudou assim tanto, mas 6 anos é muito tempo. Os gostos das pessoas costumam mudar, a maneira de pensar, a forma como se vive. Seria normal que Nala já não idolatrasse a Disney como antigamente. Mas não sei, já não a conheço como conhecia… Acho que também nunca a cheguei a conhecer completamente. Sabia os gostos dela, pelo menos maioria – ela era capaz de surpreender algumas vezes, era capaz de adivinhar a sua rotina, mas em termos de sentimentos era indecifrável. Tenho quase a certeza que muita da alegria que transmitia era uma máscara, uma camuflagem para o que realmente sentia. Algo que ela precisava de fazer para perceberem que estava bem, que tinha ultrapassado o passado. Assisti a algumas recaídas, alturas de quase depressão, em que chorava, enrolava-se numa bola, culpava-se do que tinha acontecido, envolvia-se numa tristeza bastante profunda. Deixava uma pessoa sem capacidades de reacção, sem saber o que fazer para a ajudar. Mas ela era forte e conseguia lutar contra tudo, pondo um sorriso no final. Acabei por nunca a conseguir entender, contudo ela tornava-se algumas vezes transparente. Apesar da camuflagem que usava e nunca transparecer tristeza, depressão e dor. Pânico, preocupação e fúria era sentimentos que lhe conseguia interpretar bem. ­
- Assunto resolvido. Bem, em parte.
– apesar de tudo a força dela era inquebrável, e fosse o que fosse que tenha acontecido lá fora e com a Jasmin, apareceu aqui com um sorriso na cara – Vamos jantar? Cálculo que estejam com fome. – dirigiu-se ao fogão. Nunca reparei como ficava sexy a fazer comida… Jared, não sigas esse caminho de pensamentos! Pelo menos não com crianças ao pé. – Vou só levar a comida à Jasmin, que ela não quer comer, e buscar os mais canitos. Volto já, já! – e voltou a sair. Tão depressa como entrou, saiu. Como sempre. Rápida em tudo que faz.
- Bem, ainda não é hoje que comemos. Hehe…
- Ah, já estamos habituados. O papá muitas vezes chega tarde e quando é o jantar de família temos de esperar por ele. Quando o Drew chora também demoramos para jantar.
- Ou quando a Jasmin se chateia com Drek, como hoje, alguém tem que ir falar com ela. Então demoramos para jantar.
- Nesta casa não existem horários. Praticamente só temos hora fixa para sair.
– Nala entrou na cozinha com Andrew ao colo – Eu agora nem para sair tenho. Só quem trabalha e tem aulas é que tem. – sorriu. O meu coração sofreu mais um baque. Colocou Andrew na cadeirinha. – O Fred vai ficar em casa de um amigo, a Kiki está na reunião e o Roger vai lá ter, por isso eles não voltam hoje. Então somos só nós 6.
- Mais sobra para mim.
- O teu grande apetite não mudou nada?
- Mudou, ficou maior.
– ela riu-se.
- Então ainda bem que fiz comida para um batalhão, porque aí os gémeos parecem crias de urso.
- Então, vais dizer o que é a tua especialidade actual ou vou ter que descobrir?
– lançou-me o seu sorriso doce. Há tanto tempo que não via aquele sorriso. O sorriso que a faz parecer uma menina. Aproximou-se da bancada.
- Tchana! Apresento-vos… - colocou uma travessa em cima da mesa Massa à bolonhesa… de la tigresa. – Tigresa? - Não perguntes. O nome foi dado pelo pessoal. – nem cheguei a fazer a pergunta verbalmente, acho que a cara de confusão explicou tudo, ou melhor, é a Nala. Já me tinha desabituado à forma como interpreta as pessoas.
- Mas o rolo de carne continua a ser uma especialidade tua né?
– quando comi pela primeira vez o rolo de carne que ela faz, juro que fui ao céu e vim. Nenhum que tenha comido até aquela altura, e que comi até agora se compara aquele rolo de carne.
.

Flashback
- Hei tolo! -
Nala apareceu vinda do cacifo.
- Olha a leoazinha! – de repente ficou tensa.
- Já te pedi para não me chamares isso.
- Pois, desculpa.
- Estás sempre a pedir desculpa. Desculpas não se pedem, evitam-se.
– lançou-me o seu sorriso doce e eu sorri de volta – Bem, queria perguntar-te, se queres ir jantar lá a casa? É a especialidade da casa. Supostamente jantamos todos hoje e ofereci-me para cozinhar.
- E a especialidade é tua mesmo?
- Bem, é a minha especialidade, mas também é a da minha irmã. Digamos que é uma receita de família. A Kiki ainda chegou a aprender com a minha mãe, eu não tive essa oportunidade.
– a tristeza começou a apoderar-se dela, mas de repente voltou a ficar alegre – Então aprendi com a Kiki. Sou a aprendiz de cozinha dela. As primeiras refeições que aprendi foram as receitas de família. Ou melhor as receitas modificadas pela família, porque se formos a ver são coisas normais apenas têm algumas características a mais ou diferentes.
- Hmm…
- Vais?
– fez uma cara de cachorrinho abandonado - Vá lá! – quem é que podia dizer não aquela carinha? Bem até que podia não ir, mas conhecendo-a já o pouco que a conheço ela vingar-se-ia de alguma forma.
- Claro…
- Yay! 

- É só deixares-me ligar para a morgue a avisar que é provável que lá apareça hoje como cliente…
- Ahah que engraçadinho… -.- Só por causa disso devia de envenenar o teu prato muahahahaha
- Naaaa… Não eras capaz de fazer isso.
- Tens a certeza?
– fez um olhar de “não fales do que não sabes” e virou-me costas, seguindo caminho.
- Nala! Estavas a gozar né?
– ela parou, virou-se e fez um movimento de ombros, voltou a seguir caminho e começou a rir-se, corri atrás dela – Sabes que eu estava a brincar maninha, de certeza que vou amar a comida que fazes.
- Sim claro, o que vale é que só sabes brincar…
- Vá, não fiques chateada. És a melhor maninha do mundo. E sinto-me lisonjeado por me convidares a ir jantar a tua casa comida feita por ti.
- Seu graxista!
- Não é graxa, é verdade.
- Sim, sim. Engana a pobrezinha… Graxista! Vou-te buscar por volta das 8... da noite! Tenho de ir para aula.
– começou a caminhar em direcção à sua sala.
- És a mana mais linda de Miami!
- ela riu-se, continuando a andar.
- Graxista! – gritou de costas para mim – Ei Maggie! – e seguiu para a aula. Fiz o mesmo e fui para a minha. Hora da sesta!


Segui logo para casa no fim das aulas. Cheguei e como sempre… Ninguém em casa. A minha irmã devia estar em casa do namorado, a minha madrasta a esbanjar o dinheiro que o meu pai estava a ganhar neste momento. Fui directamente para o meu quarto. Atirei a mochila para um canto do quarto, despi-me e fui tomar um duche. A água fresca serviu para me refrescar, para reflectir… Era como se tivesse a extrair todas as impurezas presentes em mim. Fechei os olhos e deixei a água escorrer. Perdi a noção do tempo, pois quando dei por mim a campainha estava a tocar. E tocava, e tocava… Fosse quem fosse estava impaciente. Desliguei a água, saí e enrolei uma toalha à volta da cintura.
- Já vai! – e a campainha continuava a tocar – Aguentem os cavalos, porra! – lá cheguei à porta e quando a abri ­– Nala? Já? Ainda não são 8, pois não? – olhou para mim com um ar um pouco desnorteado, mas depois o quer que estava a pensar antes voltou-lhe à cabeça.
- Desculpa vir assim… Uma hora mais cedo… - olhei bem para ela e reparei que estava a tremer e praticamente quase a chorar.
- O que aconteceu? Estás a tremer!
– todo o controlo que ela estava a ter até ao momento, transformou-se em pó, agarrou-se a mim com uma intensidade e desabou a chorar – Baixinha! Está tudo bem, acalma-te. Anda sentar-te. – levei-a para a sala. – Senta-te e deixa-te estar aí, enquanto eu vou vestir qualquer coisa e buscar-te um copo de água. – sentei-a no sofá e fui ao quarto. Vesti a primeira roupa que encontrei e fui à cozinha preparar um copo de água com açúcar. Quando voltei à sala, Nala estava enroscada numa bola. Encolhida no sofá a balançar-se para a frente e para trás. – Toma. Bebe.
- Ob.. obrigada.
– continuava a tremer e com lágrimas dos olhos. Decidi sentar-me ao seu lado e esperar que se acalma-se. Passado um bocado já parecia mais calma.
- Queres contar-me o que aconteceu? – perguntei. Ela pareceu ponderar, debater-se se havia de falar ou não.
- Ah. Não é nada de especial… - engoliu em seco – apenas eu e a minha mania das perseguições. Tenho de deixar de ver tantos filmes. – e mostrou um pequeno sorriso.
- Tens a certeza? Não parecia só uma mania. – na realidade mais parecia um grande ataque de pânico, como se um bicho de sete cabeças tivesse atrás dela… 

- Acredita é uma mania. A minha mente muito produtiva.
- Bem, ok. Sabes que se quiseres contar-me algo, estás à vontade…
- Sim, claro. Eu sei.
– Pareceu que estava a ponderar, mas nada disse. A sua face suavizou. – Bem, desculpa por aparecer assim tão cedo… Se quiseres posso… - levantou-se e olhou pela janela ­– sair e voltar mesmo às oito. – aquilo apanhou-me desprevenido, bem a situação toda apanhou.
- Hmm, não. Deixa-te estar.
- Não, a sério. Ainda tenho de acabar umas compras.
– parecia determinada, contudo notava-se uma pequena hesitação. Agora a questão está em sair daqui ou em sair daqui sozinha?
- Não, imagina se tens outro ataq… se essa mania de perseguição te dá outra vez. – era melhor dizer a sua versão… - Aguenta um pouco, que eu vou só arrumar umas cenas e saio contigo.
- Mesmo? Não te quero incomodar. Podes ter algo para fazer até à hora que combinámos.
- Não. Não está ninguém em casa
– ficou tensa quando disse isso - por isso não há nada para fazer. E assim ajudo-te a fazeres as compras.
- Hmm, está bem então. Se insistes.
- Espera aqui, que volto já.
- Ok.
– deixei-a na sala, enquanto fui ao quarto acabar de me vestir e arrumar um pouco um quarto. Não cheguei a demorar 10 minutos. Quando voltei à sala, Nala permanecia de pé. Estava a olhar fixamente pela janela, meio que em transe. Algo se passou, isso o meu instinto dizia. Mas não a podia obrigar a dizer o que era. Com o tempo ela de certeza que acabava por falar.
- Bem, podemos ir.
Ela pareceu sair do transe, depois de ouvir a minha voz.
- Han? Ah, sim claro. Vamos.
– dirigiu-se ao sofá para pegar o casaco. Quando é que ela o tinha tirado? Bem, não interessa. – Tenho o carro estacionado em frente à tua porta.
- Ok. Então bora lá! ­
– caminhámos para a porta. Ela ainda estava em baixo, precisava de fazer alguma coisa para a animar. – Bem, espero que essas compras envolvam lojas de lingerie… - boa, ela riu-se.
- Infelizmente para ti, não preciso de ir a nenhuma loja de lingerie. Mas podemos passar pelas montras se quiseres.
- Oh, as montras não servem para grande coisa. Lá dentro sempre podia ver algo de interessante…
- Tarado!
– disse ao sair de dentro de casa.

- Um bocado.
– quando saímos de minha casa, reparei que ela tinha o carro em cima do passeio muito mal estacionado. Como se tivesse feito aquilo a correr… Era melhor não dizer nada.
- Às vezes não tenho paciência para estacionar correctamente. – explicou, como se tivesse lido os meus pensamentos. De vez em quando conseguia ser um pouco assustador a forma como Nala conseguia ler uma pessoa. Entrámos no carro e Nala conduziu em direcção ao centro comercial.

Passado hora e meia já estávamos em casa de Nala.
Ela mandou-me esperar na sala, enquanto cozinhava. Ainda não estava ninguém em casa, o que se reflectia no silêncio que se sentia. Estava a ver um documentário sobre os nazis, quando de repente ouço o som de panelas a bater no chão. Levantei-me e fui até à cozinha.
- Nala, está tu..
– tabuleiros e panelas estavam caídos no chão e a comida toda espalhada. Nala estava parada de joelhos. – Nala, estás bem? – ela olhou para mim. Esteve assim um bocado e depois voltou a olhar para o chão. Levantou-se.
- Estou óptima. Apenas sou uma grande desastrada… - dirigiu-se a uma porta, devia ser a despensa ou algo assim. Saiu de lá com uma vassoura e uma esfregona – Agora tenho de arrumar isto tudo e voltar a fazer o jantar. Nada de mais…
- Eu ajudo-te a limpar… Passa-me a esfregona.
– ela mandou-me a esfregona para as mãos.
- Tens um balde junto à porta no exterior. Eu vou varrer isto… - quando me virei para ir buscar o balde, senti um puxão no braço. Voltei-me de novo para Nala. – Por favor não comentes isto no jantar, nem o que se passou à bocado. – olhou-me muito seriamente.
- Claro, como quiseres.
– era estranho, se não era nada demais porque é que não quereria que a irmã soubesse? Que Nala era estranha já todos na escola tínhamos percebido, mas isto chegava a ser assustador.
- Obrigado.
– a expressão dela suavizou e voltou-se para a vassoura começando a limpar o chão. Dirige-me à porta para ir buscar o balde para lavar o chão. Limpámos tudo em meia hora. Nala mandou-me de volta para a sala, dizendo que o jantar para mim era surpresa e que o conseguia fazer sozinha. “Fora que só me ias atrapalhar e tenho meia hora para fazer tudo”. Christina e o marido chegavam por volta das nove e meia, depois de irem buscar a cachopada toda e Nala queria ter tudo pronto nessa altura. Sentei-me no sofá e comecei a fazer zapping com o comando da TV. Passados uns quantos minutos Nala apareceu vinda da cozinha.
- Está quase pronto. Agora é esperar que o casalinho chegue com as crias.
- tive de me rir com a forma como ela fala dos sobrinhos…
- Ok. Então senta-te um bocado aqui e descansa.
- A dar-me ordens… Mas quem é mais velho aqui han?
– disse sentando-se ao meu lado.
- Não reclames que sentaste-te.
- Não por que tu disseste mas porque quero ver a Buffy.
– tirou-me o comando das mãos e mudou de canal. E estava mesmo a começar Buffy. Sinceramente, não sabia como é que ela diz que não consegue ver filmes de terror, mas séries assim esquisitas já consegue. A mente dela é mesmo um enigma. Ainda o episódio ia a meio quando se houve barulho da porta da entrada.

- Leoa, chegámos!

- Aí vem a catástrofe. –
Nala sussurrou-me.
- Titi! Titi!
oh meu, onde me vim meter? Duas crianças vieram a correr até Nala e saltaram para cima dela.
- Então pequenos, como foi o vosso dia?
- Eu apendi fazer iões de papel…
- iões? Mas…
- Aviões Fred? – Nala perguntou. Ah assim fazia mais sentido.
- Sim, os grandes pássaros que andam no céu. Brrum. – e começou a andar em círculos.
- Eu fiz um ditado sem erros, tia.
-
Muito bem Jasmin. E digam-me estão com fome?
- Sim!
– gritaram os dois em uníssono. Meu, até coro faziam…
- Então vão para a cozinha e sentem-se, ok? Já vou por comida nos vossos pratos.

- Ok, tia! – disseram outra vez em conjunto. E desataram a correr para a cozinha. Nala começou a rir-se e ouvi duas gargalhas vindas do corredor.
- Hei, leoa. Já meteste as pestes sossegadas. Tens uma rapidez.
- Roger… -
 Kiki  apareceu por detrás de Roger.
- O que é? Ela faz algo em 5 minutos, que tu fazes em 10, mor.
- Roger! – e levou um estalo no ombro.
- Hei pombinhos. Não se chateiem. Também têm comida à vossa espera.
– e ficaram ambos bastante sorridentes.
- O que é que faríamos sem ti, leoa?
- Provavelmente morrias à fome, Roger.
– eu ri-me com Nala, Roger fazia um esforço para não rir, mas a irmã de Nala não tinha achado grande piada. - Estava a brincar, Kiki.
- Ah bom. Eu cozinho tão bem como tu. Contudo ele acabaria era por passar uns dias de fome…
- e aí riram-se todos.
- Bem, como o jantar está à espera. E também os canitos. Vou só passar às apresentações para irmos comer. Roger, Kiki este é o Jared. J, como deves ter reparado estes são a minha querida irmã, Christina e o meu querido cunhado, Roger.
- Prazer.
– disse aos dois.
- Leoa, em tão pouco tempo arranjaste logo um namorado…
- Roger, ele é um amigo.
- Estava a brincar, sê bem-vindo Jared.
– e deu-me um aperto de mão.
- Não ligues ao que o meu marido dizer, Jared. Ele é um pouco parvo. Muito prazer.
- Mas tu gostas, querida.
- Se não gostasse eras um divorciado com dois filhos, bebé.
- Que má!
– agarrou-a e deu-lhe um grande beijo.
- Hei coelhos! Estão a pôr o Jared desconfortável. Para a cozinha. Comer. – eles olharam-na. – Comida! Não um ao outro. – e começaram outra vez a rirem-se. – Anda J.Chegámos à cozinha, sentámo-nos e esperámos que Nala mete-se o jantar em cima da mesa.
- Tchana! Rolo de carne, especialidade da casa.
- Viva!
– disseram pais e filhos em uníssono. Até parecia planeado.
- Eles dizem sempre isto. Não ligues.- como eu digo, até parece que ela lê pensamentos. – Agora, para o Jared confirmar que eu não envenenei a comida, vocês 4 vão comer um bocado todos antes do J começar a comer. – eles concordaram. Meteram rolo para o prato e todos comeram um bocado. Esperámos um momento. – J, estás convencido que não meti veneno no rolo?

- Acho que sim.
- Então estás à vontade para comer.
– ela meteu-me um bocado no prato. Peguei no garfo e provei. Nala olhava-me em expectativa. Meu Deus! Fui ao céu e vim! Isto é delicioso. Crocante, doce, saboroso... Nem tenho palavras para definir.
- Isto é fantástico, Nala. Devias de ir para chef… É o melhor rolo de carne que comi até aos dias de hoje.
- Passei na prova?
- Passaste e com a nota máxima.
– todos se riram e continuámos a jantar. Conversando e comendo.
Fim do flashback


Foi uma noite boa. Fiquei a conhecer a família de Nala e eles aceitaram-me bem. Mais tarde Nala contou-me o que realmente se passou naquele dia antes do jantar. E estava muito longe do que poderia imaginar…
- Claro que é. Especialidades serão sempre especialidades. Só que já não está no topo da lista. Agora cala-te e prova. – Nala ficava sempre ansiosa pela crítica das pessoas ao seu trabalho. Fiz o mesmo que há 8 anos atrás. Peguei no garfo e provei. Gozando um pouco com a expectativa de Nala. Mastiguei, saboreei. Era realmente boa. Diferente de algo daqui. – Então? – fingi ponderar mais um pouco.
- Hmm… É – fiz uma careta, mas depois sorri – delicioso! Eu acho que devias ter ido para chef. Consegues cozinhar qualquer coisa…
- Não faz o meu estilo. Mas ainda bem que gostaste.
– sentou-se e começou a comer. Enquanto comíamos Nala dava papa a Andrew, o que tinha bastante piada quando ele se lambuzava todo… O jantar foi pacífico. No final, Nala levou o canito para cima e nós, restantes 4, fomos para a sala.
- Bem o que é que os meninos querem fazer? – Nala apareceu. Ninguém respondeu. – Bem, com tantas propostas dessas não sei se temos tempo para tudo. Assim vamos ver um filme. – os putos gritaram de alegria. – Que vai ser, deixem-me pensar, hmm… O Rei Leão 3. – e mostrou o dvd. Tive de me rir. Ela não deixava aqueles filmes por nada.
- E porquê o 3?- perguntei.
- Não me apetece chorar. Por isso vais ter de te aguentar com o Timom e o Pumba… 

- Acho que sobrevivo. – ela colocou o filme no leitor e veio sentar-se no sofá. Contudo as pestinhas sentaram-se no meio de nós. Desmancha-prazeres. Jared, controla-te.
Vimos o filme e só se ouviam gargalhadas. Aquele par era sempre uma comédia. Reparei que a Dawn foi a primeira a adormecer e depois John, só Anastacia é que ainda se mantinha acordada. Mas a muito esforço. Quando o filme acabou, Nala pegou Dawn ao colo e pediu-me para agarrar em John. Anastacia ainda ia pelos próprios pés. Chegámos ao quarto coloquei o puto na cama e Nala disse para ir andando para a sala. Foi o que fiz. Voltei a sentar-me no sofá. Passado um bocado Nala apareceu.
- Bem, como inicialmente éramos para ir ao cinema ver um filme de terror, pensei que podíamos ver um aqui. Não é uma estreia, mas nada como rever os antigos. – tirou um dvd de trás das costas Nosferatu.Fiz uma pausa, deixando-a na expectativa. - Parece-me bem.

- Então vamos lá. – colocou o dvd e sentou-se no sofá a meu lado.

Imagem do Dia

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